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action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/tenismais/www/wp-includes/functions.php on line 6114É muito fácil um tenista cair na armadilha de querer agradar outras pessoas com seu desempenho em quadra ou seus resultados em torneios. Em nossa cultura, é bastante comum a preocupação em ser aceito e causar boa impressão nos demais; somos praticamente viciados na opinião alheia e, em última instância, dependentes de elogios.
Como qualquer outro vício, os elogios também causam dependência; chega uma hora em que as atitudes e os pensamentos ficam condicionados à obtenção da recompensa dada pela opinião alheia positiva. E o resultado desse mecanismo é o excesso de pressão que o tenista coloca sobre sua própria mente e corpo para atender a essas expectativas.
Ou seja, um tenista preocupado em agradar aos outros não consegue obter o foco necessário para jogar de forma solta e instintiva, elementos essenciais a um bom desempenho em quadra.
E, o que é pior — e mais importante: um tenista que sente esse tipo de pressão não consegue se divertir enquanto joga. Na minha opinião, seja adulto ou criança, se divertir deveria ser a prioridade número um de qualquer pessoa que pise numa quadra de tênis.
Como pai de uma menina de quase dois anos, percebo bem como nós, adultos, estamos acostumados a falar com as crianças na base do elogio: desde muito cedo, estamos ensinando aos nossos filhos que comportamentos adequados merecem estima e admiração, seja na mesa para comer ou no parquinho para brincar.
Dessa forma, vamos “moldando” seres que vão se tornando cada vez mais desconectados de seu instinto, de sua força criativa e de sua capacidade desbravadora.
Para ter um bom desempenho dentro da quadra, é fundamental não se preocupar com a opinião alheia. E, quando não nos preocupamos com o que os outros pensam a nosso respeito, conseguimos nos conectar à nossa essência, ao que temos de mais precioso para oferecer ao mundo e que ao mesmo tempo nos oferece a maior possibilidade de satisfação pessoal.